Displasia canina: o que é e como combater?
Olá, amigo humano! Aqui sou eu novamente, o Bob. Tudo certo por aí?
A displasia canina é caracterizada pela má formação das articulações dos doguinhos. Por isso, costuma estar mais presente em cães de maior porte, como rottweiler e pastor alemão. Para que você fique por dentro do assunto e possa conceder o melhor tratamento ao seu cãozinho, preparei este artigo. Boa leitura!
O que caracteriza a displasia canina?
A displasia canina pode ter início ainda quando o animalzinho está em seus primeiros meses de vida. Isto é, entre quatro e doze meses. A princípio, acredita-se que ela seja originária de um fator genético e, por isso, não pode ser prevista antes que os principais sintomas apareçam. Eles são: a instabilidade do quadril do doguinho e o desenvolvimento dos ossos. Portanto, a idade do doguinho pode influenciar diretamente no nível de displasia que ele já atingiu, quando impactado pela doença.
Na sequência veja quais fatores podem colaborar para que a displasia atinja níveis mais altos.
Obesidade
Quando o animalzinho tem predisposição a ser obeso, a displasia coxofemoral canina pode aparecer. Esse fator pode ser comprovado na medida em que uma das características que influenciam o aparecimento da doença é a influência genética.
Como a obesidade aumenta o peso exercido por cima das articulações, ela se torna um fator propício ao aparecimento da doença. Por isso, se você notar que seu cãozinho tem engordado muito nos últimos meses, é importante ficar atento!
Artrite e artrose
Os cãezinhos idosos, assim como os humanos, são mais propensos a apresentar artrite e artrose. Por mais que estas doenças não influenciem diretamente no nível de displasia canina, podem servir como chave para o aparecimento dos sintomas. Alguns deles são:
- dores ao caminhar;
- dificuldade para andar;
- quedas com frequência.
Existe alguma cirurgia para reverter o quadro?
Como a displasia canina pode aparecer nas articulações da bacia com o fêmur e os cotovelos com antebraços dos doguinhos, uma série de cirurgias são indicadas para reverter o quadro. Antes da realização do procedimento, são analisados: idade do cãozinho, gravidade da displasia acometida e local onde a doença está instalada.
Existem quatro tipos mais comuns de cirurgias. Separei uma listinha com eles:
- prótese para substituir todo o quadril;
- osteotomia: consiste no corte das partes ósseas afetadas pela displasia canina. Deste modo, pode ser realizada em todas as partes do corpinho que forem atingidas;
- ostectomia: retirada parcial ou total de toda a estrutura óssea;
- sinfisiodese púbica: diferentemente dos tipos anteriores, é realizada durante os primeiros anos de vida do animalzinho. É classificada como uma técnica pouco invasiva para reforçar a cobertura acetabular e permitir o crescimento da pélvis.
Quais são as formas de prevenção?
Atividade física
A atividade física é uma importante aliada para nós, os doguinhos. Na maior parte das vezes ela serve tanto como forma de prevenção quanto para tratamento de diversas doenças que nos afetam. Com a displasia não é nada diferente. Se seu cãozinho praticar atividade física e manter o corpinho sempre em movimento, poderá impedir, até mesmo, que gerações futuras fiquem comprometidas.
Alimentação
Reforçar a alimentação do seu cãozinho também é essencial. Assim, por mais que ele tenha predisposição à displasia canina, com a taxa de minerais adequada no sanguinho dele os sintomas serão reduzidos. Desta forma, a alimentação reforçada serve como uma forma de reduzir o desconforto.
Gostou do artigo? Não deixe de conferir o cardápio que eu preparei para o seu cãozinho pensando no bem-estar dele! Além disso, também separei um plano de dieta que poderá torná-lo mais forte e resistente!
Em meu blog, acompanhe outros artigos como este. Lá estão:
- As raças de cães mais populares no Brasil e principais curiosidades
- Será que você verdadeiramente entende o tempo de vida dos cães?
Muitos lambeijos em todos vocês!