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Dipirona para cachorro: veja se pode dar, riscos, dosagem e cuidados

A dipirona, também conhecida como metamizol, é um medicamento utilizado desde 1922 para aliviar dores e febres em humanos. Diante dos bons resultados, muitos cuidadores se perguntam se pode dar dipirona para cachorro. Afinal, quando o pet apresenta algum incômodo, é natural querer aliviar seu desconforto.

A dipirona tem efeitos analgésicos e antipiréticos considerados satisfatórios, mas seu uso em cães requer atenção. Entenda quando a dipirona pode ser administrada, os riscos envolvidos e os cuidados essenciais ao oferecer o medicamento ao seu pet. Boa leitura!

Pode dar dipirona para cachorro?

Sim, cachorro pode tomar dipirona, mas alguns cuidados são necessários. A dipirona é um analgésico e antipirético usado para aliviar dores leves a moderadas e reduzir febre em cães. Ela pode ser indicada em casos de cólicas, espasmos musculares e dores relacionadas ao sistema digestivo ou urinário. No entanto, é importante lembrar que a dipirona não trata a causa do problema, apenas alivia os sintomas.

Por isso, antes de administrar o medicamento, é fundamental levar seu cão ao veterinário para um diagnóstico preciso. Ao usar dipirona sem orientação, você corre o risco de mascarar uma doença mais grave, atrasando o tratamento adequado. Além disso, o medicamento pode não ser a primeira escolha dos veterinários, pois existem antipiréticos e anti-inflamatórios específicos para cães, que são mais seguros e eficazes.

Outro ponto importante é que existe dipirona específica para uso veterinário. Nunca use a versão destinada a humanos, pois a dosagem e a formulação podem não ser adequadas para cães, causando riscos à saúde do seu pet.

Riscos de dipirona para cachorro

O uso de dipirona para cães apresenta alguns riscos importantes. Um dos principais é a possibilidade de intoxicação por uma dose exagerada. Os sinais mais comuns de intoxicação incluem vômito, salivação excessiva, febre e diarreia. Em casos mais graves, a superdosagem pode levar à gastrite, úlceras gástricas e até anemia hemolítica, que é a destruição das hemácias. Se o seu pet apresentar qualquer um desses sintomas, leve-o imediatamente ao veterinário.

Dipirona pode causar intoxicação se oferecido ao cachorro em doses erradas

Além disso, a dipirona é metabolizada no fígado e excretada pelos rins, o que pode causar problemas quando administrada em conjunto com outros medicamentos. Isso exige cuidado extra, especialmente para cães idosos ou que já possuem condições hepáticas ou renais. A automedicação deve ser evitada, pois há o risco de reações adversas, especialmente em pets que já fazem uso prolongado de outros remédios.

Outro risco é a possibilidade de alergia ao composto químico da dipirona. Devido a esses fatores e à existência de medicamentos mais específicos para cães, muitos veterinários preferem evitar o uso de dipirona, optando por alternativas mais seguras e eficazes.

Qual tipo de dipirona dar para cachorro: em gotas ou comprimido?

A escolha entre dipirona em gotas ou comprimido para cachorros depende de fatores como o peso e a facilidade de administração. Para cães menores, a dipirona em gotas costuma ser mais indicada, pois permite uma dosagem precisa e fácil ajuste conforme o peso do animal. Além disso, pode ser mais simples de administrar misturando o líquido em alimentos ou líquidos.

No entanto, em casos de cães maiores, o volume de gotas pode ser grande demais, tornando o comprimido uma opção mais prática e mais recomendada, principalmente passando dos 35kg.

Independente de qualquer coisa, a decisão final deve ser feita com base nas orientações do veterinário. Ele vai considerar o tamanho do pet, suas condições de saúde e a forma mais segura de garantir o tratamento adequado.

Quantas gotas de dipirona dar para cachorro?

A dosagem de dipirona para cães geralmente segue a regra de uma gota por quilo de peso corporal, com o limite máximo de 35 gotas. Para cães com peso superior a 35 kg, a administração é feita por comprimido, e não em gotas. O remédio pode ser dado a cada quatro ou seis horas, dependendo das necessidades e do metabolismo do animal. Em alguns casos, a dosagem pode ser de uma a quatro vezes ao dia, sempre sob orientação veterinária.

É importante lembrar que filhotes e cães adultos têm necessidades diferentes. A dipirona é metabolizada no fígado, e a dosagem deve ser ajustada de acordo com o peso, idade e condição de saúde do pet. Por isso, nunca medique seu cão sem a recomendação de um veterinário, que indicará a dosagem correta para evitar tanto a ineficácia quanto o risco de intoxicação.

Também é fundamental não usar a mesma dosagem entre animais diferentes ou utilizar parâmetros humanos para medicar cães. O organismo dos pets é diferente do nosso, e a automedicação pode trazer sérios problemas.

Como dar dipirona para cachorro?

Dar dipirona para o cachorro pode ser desafiador, principalmente se o pet recusar o remédio. Uma estratégia eficaz é misturar a dipirona em alimentos úmidos, como a comida natural para cachorro. Isso ajuda a disfarçar o gosto sem exceder a dose recomendada. Outra opção é dissolver o medicamento em água ou leite, desde que o cão consuma o líquido por completo.

Dar dipirona para cachorro pode ser uma tarefa difícil. Alguns truques como colocar na comida natural do pet podem ajudar.

Se o animal continuar rejeitando o remédio, pode ser necessário utilizar uma seringa para administrá-lo diretamente na boca. Nesse caso, é importante manter o controle e garantir que o cão não se machuque. Nunca aumente a dose para “garantir” que ele tome a medicação correta. A administração excessiva pode causar intoxicação.

Lembre-se de que a dipirona só deve ser dada ao cachorro sob orientação veterinária. Siga sempre as recomendações do profissional para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Medicamentos que cachorro não pode tomar

Remédios que cachorro não pode tomar

Existem medicamentos comuns para humanos que são extremamente perigosos para os cães. Entre os principais, estão:

  • Paracetamol (Tylenol): Esse remédio pode causar sérios danos ao fígado do cão, além de levar à intoxicação. Mesmo pequenas doses podem ser fatais.
  • Aspirina (ácido acetilsalicílico): Cães não possuem a enzima necessária para metabolizar essa substância, tornando a aspirina tóxica para eles. A ingestão pode provocar úlceras gástricas e problemas no fígado.
  • AAS infantil ou adulto: Contém o mesmo composto da aspirina, sendo igualmente prejudicial ao organismo dos cães.
  • Dorflex: Esse medicamento é composto por orfenadrina e cafeína, substâncias altamente tóxicas para os pets. Seu uso pode causar sintomas graves de envenenamento.

Por isso, nunca administre qualquer remédio sem orientação veterinária. A automedicação pode colocar a vida do seu pet em risco.

Ofereça uma dieta natural mais nutritiva para seu cachorro!

Garantir a saúde do seu cachorro vai além de oferecer os medicamentos adequados e evitar os medicamentos perigosos. Oferecer uma nutrição adequada também é essencial para que ele tenha uma vida longa e saudável. A alimentação equilibrada fortalece o sistema imunológico e pode prevenir diversas doenças que, em alguns casos, exigiriam o uso de medicamentos.

Por isso, uma excelente forma de cuidar do seu pet é optar por uma dieta rica em nutrientes e ingredientes naturais. A Chef Bob oferece comida natural de alta qualidade, desenvolvida por veterinários e nutrólogos. Com mais de 1200 receitas variadas, garantimos refeições saudáveis e deliciosas para o seu melhor amigo. Fale conosco através do nosso WhatsApp ou acesse nossa loja virtual e ganhe 20% na sua primeira compra!

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