Saúde e bem-estar animal

4 cuidados essenciais com os cães braquicefálicos

Quando temos um pet em casa, faz parte das nossas prioridades manter a saúde e o bem-estar do animalzinho. Quando se trata de cães braquicefálicos, por exemplo, os cuidados precisam ser ainda mais reforçados ao passo que, quando inadequados, podem dar fim à vida do animalzinho. Continue a leitura para entender melhor esse assunto!

Cães braquicefálicos: quais raças apresentam esse aspecto?

Os cães braquicefálicos são vulgarmente definidos como “focinho achatado” ou “sem focinho”. Eles precisam de uma série de cuidados, especialmente por esse atributo ter interferência direta na respiração do animalzinho. Mas, antes de ir direto ao ponto, listei algumas raças que apresentam o aspecto braquicefálico. Afinal, seu cãozinho pode ser um deles! Veja só:

  • Shih Tzu;
  • Pequinês;
  • Boston Terrier;
  • Bulldog Francês;
  • Bulldog Inglês;
  • Maltês;
  • Pug.

Como você bem pôde ver, o Bob, que é um Shih Tzu, está entre os cãezinhos braquicefálicos. Ele possui uma menor proporção, em relação ao tamanho comum, dos orifícios nasais. Além disso, a traqueia, que liga o ar que ingressa pelas fossas nasais até o pulmão, também não tem desenvolvimento considerado completo. De tal forma, as vias aéreas são comprometidas por estas duas características.

Cães que possuem braquicefalia têm palato mole prolongado. Tal fator faz com que o “céu da boca”, denominado palato mole, vibre durante a respiração. Isso reproduz um som semelhante a um ronco. Nessa medida, vale destacar que o nível de dificuldade respiratória terá diferença de acordo com cada cãozinho.

Quais são as precauções com os cães braquicefálicos?

1- Passeios diários

Ao invés de passar uma vez por semana com o doguinho, os cães braquicefálicos precisam de passeios alternados. Isso pode ser comprovado à medida que a dificuldade respiratória deles os impede de fazer passeios longos. Portanto, um passeio por dia, além de ajudar a mantê-lo mais saudável, contribui para não forçá-lo mais do que o possível.

Para saber o tempo de finalizar o passeio, fique de olho no seu animalzinho. Caso perceba que ele já está ficando muito ofegante, é hora de voltar para casa. Não insista.

2- Escolha um bom horário para sair com seu cãozinho

Depois de já ter falado sobre os passeios diários, preciso dizer que eles não podem ser realizados a qualquer horário. Inclusive, se você morar em locais onde há pouco índice de umidade no ar e seja uma região bem quente, prefira o início da manhã ou vá à noite.

Algo de suma relevância a ser destacado é que os cães braquicefálicos são altamente sensíveis ao calor. Para saber isso basta lembrar que os doguinhos, no geral, costumam suar por meio das partes úmidas da pele, uma delas: o focinho. Como nesses catiorrinhos a questão é exatamente a redução dessa área, podem ficar taquicárdicos em horários de calor intenso.

3- Tenha cautela com os olhos do doguinho

Outro aspecto muito comum nos cães braquicefálicos são os olhos em formato “esbugalhados”. Os bulldog são bons exemplos para simbolizar esta característica. Entretanto, embora isso os diferencie dos demais doguinhos de uma forma fofa, também requer muito cuidado.

Por vezes, devido ao fato dos olhos serem muito arregalados, as pálpebras não são capazes de fechá-los totalmente. Então, dois problemas para essa questão são a baixa produção lacrimal e ressecamento constante a região ocular. Tais efeitos podem ocasionar sérias infecções.

Por isso, é crucial que a família do animalzinho fique atenta todos os dias aos olhos do cãozinho. Além disso, é recomendado o uso de produtos específicos para cães para fazer a limpeza local. Peça orientação ao seu veterinário.

4- Invista em alimentação saudável

Caso um cãozinho com braquicefalia comece a roncar mais que o normal, pode ser sinal de excesso de peso. Por isso, a família do pet também deve fornecer uma alimentação balanceada para esses cãezinhos. Assim, será possível nutri-los de forma saudável, além de impedir que contraiam infecções.

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